sexta-feira, 27 de junho de 2008

LIVROS A 20 CÊNTIMOS ?!!?

Por Madalena Silva

Pois é!
Quem o diz? O Blogtailors e o Diário Digital. Quem o faz? Ao que parece a Biblioteca Municipal da Azambuja. Para libertar espaço e renovar o catálogo.
Mesmo com o gasóleo ao preço proibitivo do caviar e das trufas brancas do Piemonte - que no Outono passado atingiram os 7 mil euros o kilo - se calhar compensa dar uma passeata até à Azambuja.
É nos dias 27 e 28 de Junho.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

WE ARE THE CHAMPIONS!! (of the World)

Por Madalena Silva


Eu não podia deixar passar! Está-me na massa do sangue como se costuma dizer.
Ao João tenho de agradecer a extraordinária ideia de reabilitar o nosso Demis! Viva o Demis e quem o apoiar.
Mas não ficava bem com a minha consciência ultrapositiva (não esquecer a minha máxima de vida que é: De véspera, quem tem de se ralar é o peru!) se vos deixasse partir para férias com uma cantiga de adeus.
Por isso, aqui deixo aquela que considero que melhor nos retrata no final deste primeiro ano de Mestrado.
E que, simultaneamente, é uma prenda do coração para o nosso Nuno!
(Desculpem-me a preferência mas o Nuno é meu colega de grupo de trabalho e diz que é de direita. Para uma mulher de esquerda assumida como eu - esquerda mesmo esquerda, não é esquerda ao centro e meio campo a rematar para a baliza!! - um colega de grupo de direita é um desafio. No final do mestrado espero ter conseguido que o Nuno assine o Avante! que, para todos os efeitos, é uma publicação periódica.)

Portanto, vejam, oiçam, embebam-se do espírito da coisa! We are the champions!


E fica a minha proposta: o nosso mestrado só acaba para o ano. Este blogue é para continuar. Eu vou continuar a deixar cá coisas. Desafio-vos a todos a fazer o mesmo.

Será o nosso Ponto de Encontro das férias.

Um grande abraço para todos.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Gudbai mai lâve, gudbai!

Por: João Santos

(ler com a música ligada - clicai, por favor)



Pois é, o blog vai de férias.
Ficam as recordações, os posts gigantescos, os erros ortográficos, a sintaxe ignorada, as discussões nos comentários, o layout formatado da blogspot (em tons de azul), ficam as pérolas de sabedoria, os textos não uniformizados, fica a frase do Mallarmé que nem sequer é verdade (é mentira, é verdade), fica o arquivo a lembrar-nos que em 2007 existiram 17 entradas de texto, fica o meu nome ali em cima (à direita, em itálico) a garantir-me direitos autorais inalienáveis, fica o sorriso parvo por causa da palavra inalienável que, inicialmente, escrevi deste modo

ANALIENÁVEL

levando-me a ponderar a hipótese de um possível deslize freudiano, enfim, fica o Demis Roussos (porque todas as desculpas são boas para ouvi-lo).


Meus caros, voltaremos algures em Setembro.
Até lá, despedimo-nos com amizade


os Mestrandos.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Trova do Vento que Passa - Poema de Manuel Alegre

Por Andreia Azevedo





Uma homenagem, embora já atrasada, ao 10 de Junho.
Aqui fica uma lembrança, uma mensagem e uma música que aprecio bastante.

domingo, 8 de junho de 2008

Por Andreia Azevedo

Um livro com um prefácio do autor é mau?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Mestre Goga

Cito David Rodrigues:

"Mestre Goga, um dos expoentes cimeiros da poesia Haiku no Brasil, faleceu há dias com 97 anos. Este poeta deu uma incansável e inestimável contribuição para a divulgação do Haiku em português. Deixo aqui a minha simples homenagem:

Tinha-me esquecido
que deste caqui só fica
a lembrança. "

O editor não se pode esquecer dos autores de Literatura que não vende, dos marginais.

ÀS QUARTAS, COM O PÚBLICO

Por Madalena Silva

Um clássico é sempre um clássico! E o herói Blueberry é definitivamente um clássico da BD.
Saiu hoje o primeiro da colecção, com o Público, numa edição da ASA. É um conjunto de 18 livros de uma BD realista franco-belga - uma grande escola - cuja criação remonta aos anos sessenta e que conta as aventuras de um soldado americano que na maioria das vezes puxava mais para os índios. Como eu sempre gostei de quem é do contra, sou fã. Custam 5,90€ o que para álbuns de BD até é um bom preço.
E já agora, gostava de saber a opinião dos meus jovens e ilustres colegas: ainda se aprecia este tipo de BD, com estes heróis de cowboiada fora do contexto em que foram criados, na geração de sessenta que fez o Maio de 68 e o Flower Power e o Make Peace not War, e Vilar de Mouros (o verdadeiro, o primeiro, o que não tinha casas de banho descartáveis porque nem havia ASAE)?
Digam lá se as Edições ASA e o Público apostaram no cavalo certo quando escolheram este clássico para reeditar.
(As edições antigas eram da Dargaud e julgo que mais recentemente a Méribérica terá editado também alguma coisa mas não tomem isto como garantido porque não investiguei a fundo.)
Por Andreia Azevedo

Um sugestão sobre a definição de mundo editorial, tendo por base uma célebre frase de Da Vinci (1):"A arte nunca acaba, apenas é abandonada".




(1) Na Rua da Escola Politécnica (Museu da Ciência) a exposição - Leonardo da Vinci - o Génio - Aqui

terça-feira, 3 de junho de 2008

Literatura e Humor

Por Carlos Pinheiro

Em tempo de crise, nada melhor do que aproveitar os bons momentos da vida para descontrair e rir um pouco. Inserida numa série de iniciativas levadas a cabo pela Bertrand do Chiado com vista à promoção da leitura, eis a conferência intitulada "O Humor na Literatura" que contará com a presença de Ricardo Araújo Pereira, Rui Zink e Paulo Nogueira (qualquer deles dispensa apresentações). Vai ser certamente uma oportunidade para soltar umas boas gargalhadas e descobrir novos motivos para se ler os livros com mais alegria e mais prazer. Dia 5 de Junho (5.ª feira) às 18h30m na Bertrand do Chiado.

domingo, 1 de junho de 2008

Encadernação de Livros

Por Andreia Azevedo

Tendências a mudar?

Por Andreia Azevedo

Nova Iniciativa Leya...

Hoje - no canal 1 - Simone de Oliveira declamou teatralmente um poema de Álvaro de Campos.
No final da declamação apareceu o emblema da Leya em alto-relevo, bem como a indicação de que a ideia foi concebida pela Inês Pedrosa.
Engraçado, uma das primeiras coisas que aprendemos no início do Mestrado foi o facto do editor quase não aparecer, certo?
Partindo dessa ideia e após ter visto a reportagem sobre a expansão das "marcas brancas" (RTP), ocorre-me neste momento o seguinte...
Não será a "velha máxima" da constante exibição, um modelo que começa a entrar em declínio?