Por Madalena Silva
Confrome prometido, aqui está um link para o documento na íntegra. Vale a pena uma vista de olhos. Tem coisas curiosas, como facto de cada vez se ler mais em suportes ligados à novas tecnologias. Imaginem que a percepção da evolução da leitura, nos últimos 10 anos, em Portugal, apresenta 86,6% para a leitura de mensagens no telemóvel e 82,6% no computador e internet.
Estas percentagens correspondem a respostas “aumentou” numa escala em que 1=diminuiu, 2=manteve-se e 3=aumentou.
Só depois aparecem os livros com uma percentagem de 54,4%.
Será que vale a pena dar muita atenção a estas tendências?
Creio que, pelo menos, devemos interiorizar que vivemos definitivamente uma época de mudança.
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2 comentários:
Dados omissos:
- 74,3%, correspondentes à leitura de sinais de trânsito e placas identificativas de localidade/direcção;
- 34,5% relativos à leitura de legendas;
- 48,7% relativos à leitura de slogans em tops/t-shirts de amigos/as;
- 98,8% relativos à passagem dos olhos pelos teclados dos computadores (tanta letra!);
...
Concordo, é uma época de mudança mas confesso que sempre achei estes, como dizer, balanços, um pouco ridículos. Aliás, o item "leitura de mensagens no telemóvel" demonstra bem o quão focado e estruturado é este estudo/balanço/coiso. Parece-me que "ler mais" assume uma proporção um BOCADINHO vasta.
E não nos podemos esquecer de uma coisa: 84,1% dos dados estatísticos são inventados no momento...
87,8% do que o João disse tem a minha concordância. Sim, ler não é mensagens de telemóvel, literatura medicamental, etc. Ler é livros, aquilo no qual nos andamos a "especializar", e Literatura é, tradicionalmente, o conhecimento e ciência das letras.
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