terça-feira, 20 de maio de 2008

Bookcrossing

Por Andreia Azevedo

Em bem tinha falado em livros rebeldes!
Ontem estive na Faculdade de Letras e conheci a nova iniciativa da Biblioteca: o bookcrossing.
Segundo o que me foi dito, o objectivo é deixar livros em espaços públicos para que possam ser encontrados por outras pessoas.
Os livros são identificados e registados num site e o mesmo serve para que cada pessoa que encontre um livro, dê notícias dele.
É um sistema que procura claramente a maior divulgação do livro, contudo, não acredito que os livros sejam sempre encontrados. Na melhor das hipóteses, talvez saibamos notícias anos depois.
Confesso que para mim é pouco difícil desprender-me dos meus livros. Gosto de emprestá-los, mas quero sempre saber onde estão. Não sei se o meu egoísmo me deixa aderir a este tipo de iniciativa.
Quanto ao prejudicar ou não - os autores e os editores - inicialmente pensei que prejudicaria, mas se pensarmos que a moda pega, vai ser necessário comprar cada vez mais livros para libertar para um maior nr. de pessoas.
Pode ser, por que não?

3 comentários:

João Santos disse...

Lembro-me disso mas sem site para se manter o contacto com o livro.
Era tão simples como encontrá-lo, lê-lo, assiná-lo e largá-lo. Viajavam e viajam) pelo mundo todo.

Uma maneira romântica de encarar o Livro (um bocado lamechas mas, provavelmente, a melhor).

Madalena S. disse...

Alguém que me ajude! Tenho a certeza de que já vi este esquema retratado num filme. Um filme até para o lamechas porque no livro seguia uma mensagem do tipo declaração de amor, ou coisa assim, e a ideia era que ele, ou ela, voltasse a encontrar o outro por via desse livro e da referida declaração...
Eu acho que não sonhei e ia jurar que isto existe no cinema. Só não consigo mesmo lembrar-me do dito cujo.
Se alguém reconhecer, diga-me por favor.
É que já agora dava jeito porque tenho a certeza que, enquanto não me lembrar, vou apanhar um camadão de nervos.

Anónimo disse...

João, também me lembro. É... giro.