Por Andreia Azevedo
Para quem não foi à aula e está um pouco a "apanhar" do ar com os discursos do Nuno e da Madalena ou para quem não esteve tão atento, aqui fica o resumo do que foi falado na aula passada.
No seu habitual tom de conversa de café lá se foram dizendo diversas verdades que muitas das vezes, por seres demasiadamente banais, nos passam ao lado. O texto da Madalena é um bom exemplo disso.
Ao fim ao cabo, a aula acabou por ser uma espécie de um mix de tudo um pouco. Tive a sensação de estar numa daquelas lojinhas, onde se encontra de tudo, mesmo o impensável.
É curioso, ou talvez ridídulo, mas saio sempre daquelas aulas com a pergunta: - Mas como é que algo tão elementar, nos escapa assim? Razão tinha o Eça.
Mas adiante...
Começou uma nova fase para nós, mestrandos.
Se até agora tudo foi muito mais geral e andamos num caminho um pouco turbulento, sem grande poiso, é chegada a hora de começar a organizar ideias e a elaborar críticas.
Começamos ontém o ciclo de leituras subsidiadas pelo professor. A cada semana, vários livros vão ser passados de mão em mão.
Os diversos assuntos focados em aula ficam em seguida esquematizados, se me falhar algum, que alguém se acuse, ou se cale para sempre.
- Os prémios literários: quem vence o prémio? Chegamos à conclusão que o grande vencedor é quem o atribui. E essa resposta engloba toda uma teoria de gestão editorial/marketing.
- Falamos de dedicatórias de Livros - e pelos vistos resultou, não é Madalena?- e de como estás podem ser alteradas em futuras reedições.
- Inércia humana - O facto de existir tanta variedade a nível editorial leva a um ataraxia. O sentimento de ter as coisas de mão beijada que às tantas nos faz ficar imóveis.
- Os objectos literários enquanto espelho da vaidade do próprio leitor: Por ex. no século passado. As pessoas frequentarem actividades culturais para se exibirem e hoje isso até acontecer mas provavelmente em fraca escala.
- A edição muitas das vezes em Portugal não ser feita, mas sim comprada ao exterior, porque simplesmente é mais barata (e aqui entramos no mundo da gestão)
- Razões para não comprar um livro: razões verdadeiras e razões falsas que usamos como justificativa
- Os livros que antes só se vendiam em quiosques e que agora também são comercializados em livrarias.
- O papel dos supermercados no mundo editorial. Importantes na discussão da problemática do livro.
Uma última notícia e por deveras prazerosa: a entrega do trabalho final da cadeira poderá ser feita até final de Fevereiro. "Há coisas fantásticas, não há?"
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário