sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Cadáver esquisito parte IV

- Aí vem o cumprimento da promessa…

O facto de querer tudo aos meus pés deixaram as coisas mais difíceis e, mais ainda, por eu não me conformar que o passado findou.
Aqueles últimos dias fizeram-me mudar, mesmo não querendo aceitar bem a ideia de um novo elemento na família; acho que o fardo de todo o ser humano é mudar, mesmo contra a própria vontade.
Olho, de repente, para o espelho e converso com o meu ego: “Será que nunca irei conseguir enfrentar a realidade? A minha vida vive em torno de ciclos, etapas que se prendem a relances de memória”. Vida triste… amargurada… miserável…
Subitamente levanta-se e, de um suspiro forte do peito, toma coragem, caminha calmamente pela sombria casa. Cruza-se com Zulmira. Olhando no fundo dos seus olhos, diz-lhe:
- Afinal … Zulmira interrompe-o e não lhe dá a única hipótese de Barata se expressar na sua frente. Muito zangada recolhe-se no seu quarto.
Barata sai porta fora, pára, grita para o céu, ofende algum ser superior, assegurando Ele lhe roubar a sua fortuna. Corre sem rumo rua abaixo, quase é atropelado, quase é assaltado. Até que chega à margem.

Por Ana Cunha

1 comentário:

Anónimo disse...

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